sábado, 9 de abril de 2011

ABRIL NA GLOBO!

ABRIL: A GLOBO INOVA E SE RENOVA!!!!!!

Bem, com todo o mereceido estardalhaço diante a apoteótica estréia de LARA COM Z, pouco ou nada foi escrito sobre as demais novidades da grade da Vênus Platinada.
Por certo lado, o slogan parecia carregar consigo a descoberta da pólvora em termos televisivos. Só parecia. Porque, nós, um público tanto ou quanto mais exigente, sabíamos, já pelas chamadas de alguma atrações, que nada de novo seria apresentado.

TAPAS & BEIJOS traz como seu único trunfo a trinca ANDRÉA BELTRÃO, FERNANDA TORRES e WLADIMIR BRITCHA. O gancho do seriado é o mesmo de sempre: Mulheres desesperadas para fisgar um marido. O tema é atualíssimo, haja vista o número bombástico de “transeuntes” que os sites de relacionamento acumulam, porém, nada de novo nos foi apresentado.
De certa forma, acho que nem esperávamos por isso. Trata-se de uma comédia de situação, com bons diálogos e atuações já conhecidas.

DIVÃ. Confesso que não esperava nada além do que já havíamos visto no filme: o bom texto e a atuação primorosa de Lílian Cabral. Do ponto de vista de telespectador – é deste modo que escrevo, pois qualquer tentativa além disso, soaria inadequada – recebi uma grata surpresa. O DNA da película continua lá, mas com a vivicidade que a TV pede. O cotidiano de Mercedes nos faz rir e refletir.

GLOBO MAR. Não prestei lá muita atenção na primeira temporada, mas agora, por conta da Glenda Koslowisky, mudarei de canal imediatamente. É sério, fecho os olhos e já a vejo enfiando miolos de polvo goela abaixo do Ernesto Paglia, tudo à la Hipertensão. Deus me livre!

A GRANDE FAMÍLIA. Onze anos no ar, acho que já chega. Mas diante o ócio criativo dos queridinhos dos seriados globais, melhor mantê-la por lá.

LARA COM Z. Todo o alarde em torno desse seriado gerou um certo arrepio na espinha. Grandes eram as apostas. O público, sedento por algo novo, talvez se agarrasse nessa produção como a última tábua de salvação de suas vidas.
Aguinaldo Silva não decepcionou seus fãs nem público. Deu-lhes o que tanto desejavam, mesmo com uma linguagem rebuscada, teatral, repleta de signos, os quais a grande maioria do povão desconhece. Trata-se do regogitar da mais alta cultura travestida numa roupagem POP, dinâmica e viva.

MACHO MAN. É sério que aquilo leva a assinatura da Fernanda Young? Imagino uma passeata dos gays tupiniquins reinvindicando a defenestração desse programa de quinta.
Jorge Fernamdo pousando de mona caída, é demais para qualquer intelecto purpurinado que se preze.
Sem pestanejar, dou um sábio conselho à Marisa Orth: Fuja dessa gaiola, amada!

Texto péssimo, diálogos ídem. Seria isso uma grande piada? Pra completar o descalabro, só falta a mãe do afamado diretor integrar o elenco.
Matei a charada e respondo nesse parágrafo a questão lançada acima: Sim, isso é uma piada. Na Globo, os gays são tolerados, mas na medida do possível, se os Deuses assim o quiserem e a audiência compactuar, jogam-lhes no cucuruto uma bota à la Lady Gaga, pra que voltem a ser machos!

Alex Spinola.

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