sexta-feira, 19 de agosto de 2011

PRA CELEBRAR MINHAS FÉRIAS!!!!

ESSA É PRA CELEBRAR MINHAS FÉRIAS.VEJO VOCÊS EM SETEMBRO!

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

O ASTRO.








Novas linhas sobre a refilmagem do clássico.


Lendo ou assistindo às entrevistas de Alcides Nogueira, percebemos que o autor deixou às claras sua principal motivação sobre o remake da trama: Subversão. E é isso o que podemos assistir a cada capítulo. Talvez porque o texto de Janete Clair permita essa ousadia. Ou não seria Janete, uma subversiva?


A polêmica gira em torno principalmente da roda-viva de acontecimentos e ao número de orgasmos ou falsos orgasmos dessa nova versão. Alcides estaria ousando ou exagerando? A resposta pode até ser duvidosa, mas o Ibope não deixa dúvidas: Esse novo Astro é um sucesso.


Mulheres presas aos grilhões do mundo machista, mulheres destimidas, crápulas da pior espécie, homens apaixonados ou bem perto dos desejos do mulheril e cercanias. Nogueira capturou o espírito de Clair, e lançou mão de uma nova-velha estória.


Nesse mundo e submundo que orbita pela Penha, manicômios, corredores de supermercados do povão e as tapeçarias da mansão dos Hayalla, o que se vê é um retrato sem pudores da vida de gente de verdade.


O imigrante libanês não tem glamour, não ostenta nome quatrocentão, não é dado a demostrações afetivas e tem uma mulher mal-amada e adúltera. E como todo castigo pra corno é pouco: tem um filho pirado para os moldes da atualidade. O seio dos Hayalla é um ninho de serpentes, com áspides mais ou menos venenosas. Os que trafegam por esse núcleo dançam ao ritmo da batuta do poderoso chefão. Existe aí, algo que fuja do real?


As mulheres desse “mundo” sujeitam-se aos destemperos, às humilhações, ou por falta de honra ou excesso. Amanda tem que salvar a família para que o pai continue jogando e a irmanzinha continue borboletando, fotografando e sonhando com os cachinhos dourados de Márcio. Coitada! E nessa hora nem o mágico pode salvá-la. Ótimo, pois o herói não mete-se a Hércules, não bota a mão em vespeiro. Não por falta de amor, mas de cacife, pelo menos, por enquanto.


E por falar em mágico, jogaram Herculano Quintanilha no lugar que lhe é de direito, na Lapa, na “Kosmos” do Natal. Boa sacada, a cafonice do espetáculo não caberia em outro lugar. Mas cafonas e gente de estirpe frequntam o muquifo, porque místicos e curiosos estão por todos os lados.


No subúrbio, encontramos os tipos preferidos de Janete, a gente do povo. A gente da gente. Lili é aquele tipo de garota apaixonada, mas que não fica marcando touca. Não tem tempo pra se jogar na cama e chorar como uma bezerra desmamada. Lança mão de seu perfil Jolie, pra fazer biquinho e conquistar uma legião de fãs. Cada um luta com as armas que têm. Nessa legião tem de tudo: Cunhado sacana e pusilânime, anjinho avoado e velho rico, doido pra dar o troco na mulher destemperada. Clô surtou com a falta de classe de Salomão e foi reencontrar o gozo na cama do bissexual, por conviniência, Felipe. Ele gosta mesmo é das mãos precisas da bee cabeleleira. Alguém por aí, conhece alguma Clô? Creio que sim. E Regina Duarte, com ou sem botox, empresta seu fôlego de veterana a uma Clô Hayalla cansada da submissão, muy possivelmente adepta de Rivotril, Lorax e afins, desenvolvendo com perfeição a decadência interior da personagem. 


Sendo assim, “O Astro” está em cima da marca, com  pitadas de vida real, tons folhetinescos e voyeurismo.



BEM-VINDOS!!!!

Estejam por dentro daquilo que eu penso!