terça-feira, 28 de junho de 2011

YES, NÓS TEMOS VAMPIROS!









Mesmo antes da saga "Crepúsculo", de Stephenie Meyer, os jovens tupiniquis da década de 90 foram tomados pela vampiromania. No início desta década, a Rede Globou investiu em um projeto ousado, ambicioso e perigoso, tratava-se de "Vamp", novela de Antonio Calmon, exibida no horário das 19 horas, com a trama central baseada em vampiros. A ousadia ficou por conta do teor da história, um ineditismo no formato da telenovela. A ambição, pelos investimentos em externas realizadas em Veneza, na Itália, e em Lisboa, Portugal. E o perigo: como reagiria a audiência - mesmo que essencialmente composta por jovens e adolescentes - diante uma trama tão inusitada?

Bem, a resposta fora traduzida num tremendo sucesso. 

"Vamp" contava a história de Natasha (Claudia Ohana), uma artista das ruas, que buscava pelo sucesso. Numa bela cena, tomada em Venezza, Natasha invade uma piazza repleta de pombos e turistas, e encanta Gerald (Guilherme Leme), um produtor musical, com um sensual número de dança. Gerald lhe promete fama e fortuna. Porém, o estrelato chega através das presas do poderoso Vlad (Ney Latorraca). Natasha torna-se uma vampira popstar! 

Porém, no decorrer da trama, cansada de sua vida como sanguessuga, Natasha descobre um modo de livra-se da maldição, e migra para a pequena cidade de Baía dos Anjos, no Brasil, em busca da Cruz de São Sebastião.

Com esse story line, belas imagens rodadas na Europa, figurinos esmerados, tramas paralelas cheias de suspense, comédia e romance, e um elenco afiado, "Vamp" cativou uma legião de telespectadores.  Segundo minha ampla memória televisiva,autores, diretores e produtores foram citados por Francis Ford Coppola, renomado diretor americano, pela ousadia em abordarem o vampirismo numa telenovela. Coppola viria a lançar, em 1992, "Drácula. de Bram Stoker", o filme.


Antonio Calmon, autor de "Vamp", nessa época, vinha de outro sucesso, escrito para o mesmo horário, "Top Model". Porém, depois dessas tramas, Calmon não consegiu manter o mesmo padrão. Voltou aos vampiros, em 2002, com "O Beijo do Vampiro", mas não alcançou o mesmo sucesso. Infelizmente, a novela fracassou.


 



Acima, a vampira Natasha, Cláudia Ohana, com o "recém-criado" Lipe, Fábio Assunção.

O sucesso da novela também fora alavancado pela regravações de grandes clássicos na voz de Cláudia Ohana. "Simpathy for the Devil", dos Stones, tornou-se tema da personagem. Ohana apresentou-se, na pela da vampira Natasha, em inúmeros programas  da própria Rede Globo. "Don't let the Sun go down on me", de Elton John, e "Quero que tudo vá pro Inferno", de Roberto e Erasmo Carlos, também ganharam novas versões e vídeo clipes. Basta procurar no You Tube! estão todos lá!

Mais uma vez, segundo minha invejável memória televisiva, e não graças à Wikipedia, meus velhos exemplares da "Contigo!" dão conta disso, lembro-me dos rumores sobre a indicação de Paula Toller, do Kid Abelha, para viver a personagem Natasha. Graças a Santinha dos Noveleiros, venceu o bom senso, e Cláudia Ohana ficou com o papel.

Ah, voltando às musicas, dizem que "Simpathy for the Devil" foi uma tentativa de Jagger e Keith Richards, depois de uma viagem à América do Sul, de reproduzirem sons tipicamante brazucas, encontrados em rodas de capoeira e terreiros de macumba. Será?

To be continue....

segunda-feira, 27 de junho de 2011

NO CABARET!!!!


Segundo entrevista à Revista Júnior, a atriz Cláudia Raia se diz uma mulher "aviadada". E parte dessa viadeza toda poderá ser conferida à partir de outubro, no Teatro Procópio Ferreira, em SP, com a estreia do musical CABARET, interpretado na Broadway (na década de 70) por Liza Minelli.

IT'S A FAMILLY AFFAIR...




Pois bem, hoje o baú foi realmente revirado, claro que outras preciosidades estão bem guardadas, como as coisas de família.....

DE OUTROS CARNAVAIS!!!!!

Ainda "Reviramdo o Baú", encontro essa que é de outros carnavais. Gente, como a moda pode ser tiranana, e o tempo também!

REVIRANDO O BAÚ!

Nesse "Revirando o Baú", deixo no blog uma singela homenagem à minha mãe, D. Conceição Spinola. As fotos datam da década de 60!


Era ou não era uma diva, hein? Meio Monroe, meio Kim Novak ou Gina Lollobrigida. Coisas de um tempo  em que elegância era a assinatura de toda a mulher!

quarta-feira, 22 de junho de 2011

"HELENAS " E "MARINAS"

MARCOS SILVÉRIO,
endosso sua visão sobre a palidez de nossas heroínas. Haja vista o crescente sucesso que as vilãs andam fazendo.



Nenhuma mulher - ou nehuma que eu conheça - vive arrastando correntes como as "Helenas" de Manoel Carlos ou as "Marinas" de Gilberto Braga, simplesmente porque elas, as heroínas reais, precisam matar um leão por dia, pra garantir que suas vidas não se transformem eu ruínas, porque, nesse caso, elas não poderão contar com fronhas de fio egípcio pra testemunhar suas agruras.
 O problema é que alguns autores só conhecem esse tipo de mulher, e o pior, querem nos empurrá-las garganta abaixo.
 
Acredito que uma bem construída história de amor possa alinhavar todas as tramas de uma novela. Se a heroína for real, se seu romance tocar no coração da audiência, talvez isso traga de volta um certo prestígio que vem se perdendo há décadas.

(queridos, acessem o blog do Silvério: http://www.marcossilverio.blogspot.com/ )







segunda-feira, 20 de junho de 2011

O BAILE DOS MONSTROS!!!



Foi parar em tudo quanto é blog, microblog, site e demais buracos da internet, o espinhento "desabafo" de Aguinaldo Silva, autor de telenovelas, sobre Lady Gaga. Em poucos linhas, Silva, detonou a queridinha do showbiz:


"Essa Lady Gaga é uma chata: não canta nada, não dança nada, é desarticulada no falar, e os figurinos são de vomitar. É devido a figurinhas como Gaga, que Madonna continua no topo, não que ela queira, mas é que ninguém consegue tirá-la de lá".


Não imagino que essas declarações tenham ido parar nos ouvidos de Gaga, e tampouco que ela saiba quem é Aguinaldo Silva. Mas os fãs brasileiros dela sabem, e estão tiriricas com o autor. Basta passar os olhos pelas sessões de comentários dos sites por onde essa notícia reverberou, pra se ter uma idéia sobre o tamanho da revolta.


Bem, com certeza, essa notícia não mudará os rumos da humanidade, mas achei pertinente lançar minha opinião about this!


Aguinaldo Silva, sempre tão espinhento com esse mundinho das celebridades, fez um singelo elogio à Madonna, nem eu sabia que ele a tivesse em tão alta conta. Será que ele guarda algum LP da rainha do pop? "Mistérios", com bem diria Dona Milú, a carsimática velhinha de "Tieta".


Com tudo isso, penso em dizer que Lady Gaga talvez não seja todo esse horror. Dias antes da polêmica twittada de Aguinaldo, comprei o DVD "The Monster Ball Tour" HBO Special, que traz uma apresentação de Gaga no Madison Square Garden, em Nova Iorque.


All right, como vocês estão carecas de saber, sou fã da Madonna, do fio de cabelo ao dedão do pé, e se ao invés de escangalhar com a Gaga, Aguinaldo cuspisse seus marimbondos na direção de Madonna, esse post que escrevo seria de outra serventia: seria pra devolver todas as ferroadas no traseiro do senhor Silva, por mais que ele desconheça a existência desse blog. Por quê? Ah, meus amores, porque tratando-se de Madonna, deixo qualquer terrorista no chinelo!


Então, nasce outra questão feita por vocês: "Já que você é tão fã de Madonna, por que está escrevendo sobre a desmiolada da Lady Gaga? Simples, meus queridos: Gosto dela também! Meu lado "freak" vai de encontro com o estilo bizarro que ela vende. Ah, deixem de hipocrisia, todo mundo é meio doidinho, pirado, lelé da cuca e afins. Mas não se preocupem, nem de longe preciso daqueles comprimidinhos tarja preta, pelo menos por enquanto!


Caramba, abri o blog pra escrever só algumas coisinhas, e me saio com esses textos de proporções bíblicas. Vou me concentrar no tal show de Gaga:


À medida que o Baile dos Monstros ganha corpo, podemos ver onde reside o talento de Gaga. A vampira do pop não suga apenas o pescoço de Madonna. Nela, podemos reconhecer o vozeirão e a cafonice de Cher, as esquisitices de Michael Jackson, o espalhafato dos primeiros anos de Elton John, as caras e bocas e figurinos estrombólicos de Grace Jones, cantora jamaicana, que fez grande sucesso na década de 80, os cortes de cabelo à la Abba, o terror de Marylin Manson e outras infinitas conexões. Mas não vejo em Gaga apenas uma máquina copiadora, seria um modo muito simplista de enxergá-la. Gaga vai além da cópia, ela bebe na fonte de toda essa gente, mas o produto final é genuíno, algo que só poderia ter saido dela. Em suma, todo e qualquer rebento parido por ela, nasce com uma assinatura feita por suas unhas de garra.


Durante as quase duas horas de espetáculo (na verdade, a edição cortou os vídeos que marcam a passagem de um bloco para outro), Gaga explora esse talento às raias do exagero. Desde a abertura, com a eletrizante "Dance in the Dark" - nesse momento pode-se ver o delírio da platéia, composta por gente de todas as idades: pais com seu filhos menores, teenagers histéricas e gays de todos os cantos -passando por uma versão subway de "Love Game", o banho de sangue em "Monster", a provocação de "Alejandro", o contato carinhoso com os fãs em "Paparazzi" até desembocar no gran-finale que ocorre entre "Bad Romance" e "Born this Way". Nessas horas de exagero, de espalhafato, Gaga personifica-se de todas as alcunhas que lhe imputam: Diva, Vampira, Doidivanas, Rock Star, Anti-Cristo...


Porém que todo o espalhafato e polêmica não arranquem dela o grande feito que carrega nas costas, pois mesmo sugando pescoços alheios, essa garota tresloucada dos becos de Nova Iorque, é responsável por um certo sopro ressucitador no agonizante mundinho da pop music. Isso, claro, sem desmerecer Madonna, que como escreveu Aguinaldo Silva, reina única e soberana.


Quer se jogar no Baile dos Monstros? É só assitir o vídeo acima, nele, temos uma Lady Gaga na íntegra, ao vivo e mais doida do que nunca.


Bom show!

#SERÁ?



Será esse o retorno do prestígio? Será?


A chamada é bem empolgante, e também nostálgica! Bons tempos em que a telenovela inspirava, aguçava a audiência e ganhava as ruas em animadas conversas nas feiras, nos botequins, nos salões de cabeleleiro. Lugares pitorescos, não é mesmo? Pois bem, são nesses lugares pitorescos que elas devem repercutir, é literalmente na boca do povo que elas precisam estar.


Ah, mas os tempos são outros? podem dizer. É verdade são outros. Hoje, 30 ou 40 milhões de brasileiros acompanham uma ou outra trama. Mesmo comparado com as décadas de 80 e 90, esse número é bastante significativo. Então qual é o problema? Bem, o problema é a repercusão, o chiado das ruas, o frisson. Tudo isso fora soterrado num passado de glórias, não porque os tempos são outros, e sim porque a qualidade das tramas anda digna de pena, ou revolta, para os mais aficcionados.


É bem verdade que, às vezes, um ou outro autor consegue salvar a lavoura e honrar um produto que começou na era de ouro do rádio, que ganhou o toque de Midas de Janete Clair e se perpetuou no cotidiano de uma nação. Foi assim com "O Clone", de Glória Perez, em 2001, "Senhora do Destino", de Aguinaldo Silva, em 2005, e "A Favorita", de João Emmanuel Carneiro, em 2008.


Deste modo, podemos dizer que novela é uma roleta russa? Sim, sempre foi! O problema é exatamente a quantidade de tiros que andam saindo pela culatra, atingindo, em cheio, o coração da audiência. Fazendo uma infame paródia com um batidíssimo recurso televisivo, andam perguntando: "Quem Matou a Novela?". Bem, a resposta parece fácil, mas, na verdade, deveriam estar preocupados com a chacina que anda a dizimar a paixão dos telespectadores!

terça-feira, 14 de junho de 2011

A VOZ DO POVO!



Indignados com matéria vinculada pela revista americana NewsWeek, que classificou sua cidade como "moribunda", moradores de Grand Rapids, no Estado de Michigan, mobilizaram-se num grande protesto. Liderados por Rob Bliss, gravaram, numa única tomada, um vídeo-tributo à sua cidade, usando como tema a emblemática canção de Don Mclean, "American Pie".

Cinco mil moradores participaram da empreitada. O evento parou a cidade. O vídeo já é um dos campeões de acesso pelo You Tube. 

Pois é, meus amores, cidadão de verdade não leva desaforo pra casa. Bota a cara na rua e a boca no trombone!

Essa paixão á toda prova é, sem dúvida, digna de nota e aplausos!

I'M BACK, DEAR!!!!

Hello, estou de volta, meus amores, e com garras e presas à mostra!!

Primeiro, cansado com a desarmonia em certos espaços virtuais! Se existe panela, tô fora! Se existe muito cacique pra pouco índio, também tô fora! Cansado de tentar manter uma certa unidade, exausto de conclamar um diálogo, franco, aberto, sem melindres, sem faniquitos....Nessas andanças, encontrei pessoas adoráveis, isso é bem verdade, mas espíritos-de-porco existem pra todo e qualquer lugar que se olhe, e - falando francamente - não tenho estômago pra esses canalhas!

Segundo, convencidíssimo de que existe a lei do retorno, seja a curto ou longo prazo, se você planta ventos, colherá tempestades! Detalhe: agora falo em fatos mais regionais, no que está debaixo de nossas fuças! E nesse caso, também digo: Me falta estômago!

Cedo ou tarde, ela chegará...

BEM-VINDOS!!!!

Estejam por dentro daquilo que eu penso!